Capítulo 16
Depois de sair da casa de Ana Rosa, Raimundo procurou sua mãe para tentar levá-la para viver consigo, mas a velha não quis. Para esconder-se de seus opositores, o mulato refugiou-se numa casinha discreta e trocava correspondências e mensagens com Ana por meio de sua ama de leite, Mônica, que se tornou confidente do casal.
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Ana Rosa tranquilizou-se com as cartas de Raimundo que sugeriam esperar “a poeira baixar” para depois fugirem, conforme haviam combinado. Assim tanto a casa de Manuel como a cidade de São Luís passaram por um período de “normalidade”, sem qualquer novidade sobre o desaparecido.
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Padre Diogo contrariou-se com a desistência de Ana em se confessar e usou inúmeros argumentos religiosos para convencê-la do contrário. Por meio de Luís Dias o clérigo conseguia informações sobre o paradeiro de Raimundo e sobre as movimentações na casa de Manuel: Ana já teria tentado obter o apoio da avó para seu casamento com o mulato, mas D. Bárbara se opôs completamente.
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Após a missa, que é descrita com detalhes, em especial pela atuação de Diogo, adorado pelos fiéis, Ana Rosa vai ao confessionário. Ela assume que quer casar-se com Raimundo e o padre evoca sua condição de sacerdote, representante do próprio Cristo, para ameaçá-la e atacar a moral do mulato: sugere que Raimundo tenha interesse no casamento como uma vingança a Manuel, que herdara parte dos bens de seu falecido pai. Mas a moça não se convence e acaba revelando um segredo maior: está grávida do rapaz. Diogo sugere um casamento rápido com Dias ou um aborto: a menina sai da Igreja, abismada.
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Desde quando percebeu estar grávida, Ana Rosa desesperou-se para fugir de casa e viver em paz com seu amor e seu bebê. Raimundo, que continuava alegando ser necessário aguardar o momento certo, também andava muito aborrecido e nervoso com a situação.
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