
Capítulo 13
Impaciente, Raimundo trancou-se no quarto assim que chegou à casa do tio. Indagou-se sobre o que faria diante dos fatos: lutaria ou recuaria. Concluiu que devia ir embora o quanto antes daquela terra, já que poderia muito bem ser feliz na capital, onde era um homem respeitado. A lembrança de Ana Rosa, entretanto, o incomodava: sentia que só se realizaria sentimentalmente ao seu lado.
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Na manhã seguinte Raimundo pediu ao tio que esclarecesse Ana Rosa sobre o caso, para não parecer que ele a abandonava. Também informou que se mudaria de casa e partiria de São Luís assim que todos seus negócios fossem liquidados, o que deveria ocorrer o quanto antes.
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Manuel contou à filha sobre a origem negra de Raimundo e, tentando amenizar seu sofrimento, informou que o rapaz não estava tão interessado em casar-se com ela. A garota, concluindo que Raimundo não a amava, entrou em histeria e chamou a atenção de todos na casa, incluindo D. Maria Bárbara e o cônego Diogo, que estava de visita.
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Raimundo dormia em seu quarto, tendo pesadelos em que fugia com Ana Rosa e era perseguido por quilombolas, quando ouviu os gritos de sua amada. Saindo desesperado pela varanda, cruzou com o cônego, que o culpou por aquela situação e orientou que não se envolvesse mais no caso.
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Raimundo chamou o religioso à sua alcova e o denunciou pela morte de seu pai. Diogo assumiu a culpa e se colocou à disposição para receber o castigo, equiparando sua figura à de Jesus, que suportara todos os sofrimentos. Aborrecido com o êxtase religioso encenado pelo padre, Raimundo o dispensou. Diogo saiu dizendo perdoar-lhe, mas internamente prometia uma vingança.
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