
Parte 2 - Peri
4 - Ceci
Ainda no dia em que Loredano fora admitido por D. Antônio em seu bando, Cecília observou pela janela de seu quarto a figura de Peri, que a admirava ao longe. A princípio a moça assustou-se e distanciou-se, porém refletiu que não deveria temer aquele que a havia salvo. Retornou, portanto, à janela e fez um gesto chamando Peri, que ficou muito contente.
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A jovem foi até seu pai para avisar sobre a visita do índio. D. Antônio recebeu Peri calorosamente e o selvagem entregou a Cecília um pequeno cesto de onde saíram diversos beija-flores.
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Peri informou ao fidalgo que estava retornando à sua terra. Ouvindo a conversa, Cecília indagou quem a salvaria novamente, caso corresse perigo. O indígena recuou e afirmou que, se era desejo da senhora, ele ficaria ali, seria um escravo dela, já que tinha adoração por sua imagem.
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D. Antônio questionou se sua tribo não sentiria muito a sua falta, mas Peri insistiu que não haveria problemas. Neste momento ouviu-se o canto de uma índia: era a mãe de Peri.
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O selvagem foi à beira do rio, onde estava sua mãe, que intercedeu para que ele voltasse à sua tribo. Entretanto, com a convicção de Peri, acabaram despedindo-se.
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Assim o índio construiu uma cabana nas proximidades da casa de D. Antônio, a quem sempre ajudava em expedições. A jovem Cecília, entretanto, ainda guardava alguma repugnância do selvagem, não recebendo-o bem.
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Ao aprender o nome de sua senhora, Peri a chamou somente de Ceci. A jovem descobriu que tal expressão, na língua indígena, significava dor, mágoa. Entendendo o sentimento que causava no selvagem, Cecília passou a desejar um contato mais próximo com Peri.
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