Capítulo 9
Por algum tempo a vida de Amaro tornou-se monótona: não fazia visitas a S. Joaneira e recebia em sua casa somente o coadjutor, com quem conversava vagamente sobre questões da igreja. Não se interessava nas reuniões com os membros da diocese e tentava distrair-se com leituras, mas não via sentido em nada.
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Amélia, em sua casa, exaltava-se sempre que a campainha tocava, esperando ver a figura de Amaro, mas só recebia a visita de João Eduardo, por quem começava a sentir repulsa. Com saudades da presença do padre, resignava-se em seu quarto a chorar. Sabendo de histórias trágicas de mulheres que se apaixonaram por religiosos, a garota procurou afastar seus pensamentos românticos, mas eles logo voltavam a dominar sua mente. Este sofrimento chegou a afetar sua saúde.
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Numa missa de domingo Amaro foi surpreendido pela presença de Amélia e sua mãe. Ao se encontrarem, S. Joaneira convidou-o a participar dos jantares em sua casa, dizendo sentir-se vítima de sua ingratidão. Amélia reforçou o convite, dizendo estar muito triste,”como doida”. Entusiasmado com a oportunidade de se reaproximar de sua amada, o padre confirmou sua presença.
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A intimidade entre Amaro e Amélia logo se restabeleceu com os longos jantares compartilhados, durante os quais estavam sempre próximos, roçando os joelhos sob a mesa e trocando olhares.
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João Eduardo via a presença do padre como uma ameaça e, ao perceber o claro envolvimento de Amélia, decidiu revelar a ela suas suspeitas. Após negar a acusação, a menina procurou o padre para contar-lhe do risco que corriam. Daí em diante passaram a dissimular a atração que sentiam, obtendo nessa postura ainda mais fervor em suas paixões.
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