Capítulo 6
O destaque de Nearco se deu, entretanto, em outro aspecto: sua habilidade verbal era constantemente elogiada no “Grêmio Literário Amor ao Saber”, instituição que reunia professores e estudantes em torno de longas e profundas digressões filosóficas, históricas e artísticas. Tal organização possuía sua própria publicação periódica e uma biblioteca reservada, muito utilizada por Sérgio.
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O responsável pela biblioteca era Bento Alves, “herói” do capítulo anterior. Sérgio habituou-se a frequentar o local, motivado pelas leituras de Júlio Verne, e logo se tornou objeto de admiração de Bento, que o presenteava com livros e flores. Calejado pelos eventos anteriores, Sérgio cedeu ao romance platônico considerando o respeito com que era tratado e a proteção que lhe era garantida.
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Havia eventos oficiais do “Amor ao Saber” que contavam com a presença de familiares e discursos de professores. No primeiro deles a crítica contundente do Dr. Cláudio à literatura nacional rendeu deselegantes trocas de acusações entre pais de alunos. Num segundo encontro o professor optou por discorrer sobre a arte em geral: tratou desde as pulsões animais às elevações espirituais do homem, passando por transformações sociais e culturais.
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Ao final deste último evento ocorreu uma briga entre Bento Alves e Malheiro, valentão que há tempos procurava uma maneira de materializar um confronto com o admirador de Sérgio. Para isso contou com a ajuda de Barbalho, que relatou a Bento as zombarias de Malheiro contra seu protegido – ele lhe perguntava “quando seria o casamento”.
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O combate acabou com Malheiro desmaiado e Bento Alves ferido e aprisionado. Sérgio incorporou o papel de “dama romanceira”, permanecendo em vigília juntos às grades do cárcere de seu defensor.
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