Capítulo 7
A monotonia escolar, tanto pelo excesso de tarefas como pela falta do que fazer, gerava um tédio que era suplantado com diversas atividades “extracurriculares”: jogos de peteca, amarelinha, bolas de gude, caça a passarinhos… Jogos de baralho driblavam as regras do internato e ganhavam importância com apostas de cigarros e selos (colecionados com orgulho pelos estudantes). Deboches manuscritos e livros “proibidos” eram contrabandeados. Complexos sistemas de comunicação eram estabelecidos entre os alunos dentro da sala de aula.
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Com a proximidade das férias a vigilância dos dormitórios era atenuada e os jovens agrupavam-se para discussões variadas: desde curiosidades sexuais a especulações filosóficas sobre a vida.
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Rômulo, um aluno gorducho, membro da banda escolar e que fora escolhido por Aristarco como candidato a genro, era alvo de pilhérias de todos seus colegas. Certa vez Sérgio cruzou seu caminho e repetiu a zombaria, levando uma surra em seguida.
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Após realizar os exames finais, dos quais saiu com algumas boas notas, Sérgio refletia como, em poucos meses, tantas impressões sobre o Ateneu e sobre a vida se modificaram, ganhando contornos reais que em muito diferiam do que se idealizava.
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Ao final do período organizou-se uma tradicional exposição artística da qual Sérgio retirou sua obra: uma paisagem tibetana habitada por uma cabra havia sido profanada por algum outro estudante, que traçara uma cruz sobre o desenho.
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Neste evento também era costume que todos os estudantes expusessem versões de um retrato do diretor. Depois Aristarco recolhia as obras para sua casa, guardando-as com intensa vaidade de mestre.
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