
Capítulo 4
Com o afastamento de Sanches, Sérgio entrou num período de descrédito escolar que logo resultou em más notas e repreensões de Aristarco. Por outro lado ele encontrava na religiosidade um apoio para este período em que recusou a companhia de qualquer colega. Invejava somente o aluno Ribas, menino que possuía uma voz celestial, admirada pelo próprio diretor.
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Franco continuava sendo alvo das maiores punições do colégio, motivadas por consideráveis acusações: certa vez fora pego prestes a urinar no poço cuja água se usava para lavar os pratos. Atraído pelas desventuras do colega, Sérgio aproximou-se do malfeitor, sentindo certa identificação com ele.
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Como vingança pelos recentes castigos, Franco decidiu ir escondido à “natação” e jogar cacos de vidro na água. Perturbado por ser cúmplice de tamanha maldade, Sérgio passou a noite na capela, rezando por uma solução que não ferisse seus colegas, nem incriminasse Franco. Despertado na manhã seguinte, tido como sonâmbulo, Sérgio alegrou-se ao saber que o banho do dia tinha sido realizado em outro local, com a água da chuva, e alertou o inspetor sobre uma garrafa que teria deixado cair na “natação”. Era a providência divina!
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Acompanhando Franco em suas punições, certa vez, Sérgio surpreendeu-se ao perceber que o amigo alisava sua mão. Assim como havia feito com Sanches, o menino fugiu imediatamente do contato com mais um pervertido.
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Incomodado por não conseguir se identificar com nenhum dos exemplos de comportamento que encontrava em seus companheiros de escola, Sérgio concluiu que o que lhe restava era ser completamente independente.
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