
10 - A restauração
Em cinco dias a Casa Verde tinha cinquenta novos internos, todos apoiadores do novo governo. O povo já considerava Porfírio um traidor e João Pina, um barbeiro rival, foi empossado como novo governante.
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Sabendo do que se passava na vila, o vice-rei mandou uma força com a função de restaurar a ordem tradicional. A Câmara voltou a funcionar e Dr. Simão teve mais poderes do que nunca: internou no manicômio o barbeiro Porfírio, o vereador Sebastião Freitas e até mesmo o boticário Crispim, após descobrir sua inconstância durante a revolta.
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A coleta de loucos pelas ruas não parava: qualquer caso de mentira, fofoca ou vício era argumento para a internação na Casa Verde. O ápice desse momento ocorreu com a prisão da própria esposa do Doutor, que segundo ele teve sua modéstia afetada desde que retornara do Rio de Janeiro: comprara inúmeros vestidos e tecidos caros e passara a se interessar demasiadamente com a própria aparência.
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