- Bruno Alves Pinto

- 23 de out.
- 1 min de leitura

Segunda Parte
Invocação
A poesia apresenta uma invocação à pátria atravessada por saudade e desejo de pertença. A epígrafe de Garrett prepara o tom elegíaco: o eu lírico quer, ao menos, o acolhimento da terra natal. Em seguida o poema descreve, em série anafórica de “quando…”, um panorama noturno e sublime: a canção rude do pescador, os astros no éter, o trovador inspirado, a aragem que beija o amaranto, a linfa serpenteando pela relva, a “rainha dos mares” derramando luz sobre a lousa da virgem adormecida, as ondinas cortando espuma de prata e o bramido da cachoeira. A natureza, rica em imagens cintilantes e musicais, ergue-se como cenário de plenitude e mistério.
Quer ler mais?
Inscreva-se em resumoporcapitulo.com.br para continuar lendo esse post exclusivo.