
7 - O delírio
O delírio, que durou de vinte a trinta minutos, começou confuso: encontrou-se com um barbeiro chinês, depois se viu incorporado em um livro fechado que alguém tentava abrir, e finalmente voltou à forma humana, montado no lombo de um hipopótamo que avisou que ele fariam uma viagem á origem dos séculos.
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Brás fechou os olhos durante a jornada e sentiu o frio aumentar. Quando perguntou onde estavam, o hipopótamo avisou que já haviam passado do Éden e continuavam rumo ao passado.
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Chegou a um ponto em que encarou uma face feminina gigante: era a Natureza, ou Pandora. Ela o informa que está prestes a engoli-lo. O autor ainda tenta convencê-la de que aquela não era uma boa ação, mas ela responde que vai fazê-lo porque quer e que o egoísmo é a lei natural.
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Em seguida Brás Cubas é levado pelo hipopótamo ao caminho contrário, acompanhando todo o desenvolvimento da humanidade, seus flagelos e delícias, a busca pela figura incerta da felicidade. O autor entrega-se, pede que seja dado logo fim à sua vida. Mas a viagem continuava, de século em século, interessante e monótona, passando pelo seu tempo presente, rumo ao futuro, até a chegada do ano final, que fez crescer o interesse do viajante.
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Mas nesse momento surgiu um nevoeiro, tudo o mais desapareceu, exceto o hipopótamo, que se transfigurou num gato – era o gato de Brás Cubas, Sultão, que brincava junto à porta de seu quarto.
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