
131 - De uma calúnia
Quando seu “ventriloquismo cerebral” forçou-o a elogiar Virgília, um colega tocou-lhe o ombro e disse “Seu maganão! Recordações do passado, hem?”, Cubas respondeu “Viva o passado!” e o colega questionou se ele tinha sido “reintegrado no emprego”.
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Deste diálogo o narrador analisa que, apesar de as mulheres terem fama de serem indiscretas, os homens é que o são. Em questão de aventuras amorosas, mulheres negam tudo, dizem que são calúnias; enquanto os homens se orgulham do feito, o consideram uma vitória sobre o outro homem – que não deve ser omitida.
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A indiscrição feminina é, portanto, invenção dos homens. As mulheres pecam, somente, por não resistir a alguns gestos e olhares. Citando a rainha de Navarra, “Não há cachorrinho tão adestrado, que ao fim lhe não ouçamos o latir.”
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