Primeira Parte
4 - Fortuna
O narrador dá um tempo às travessuras de Leonardo, que agora é aflitivamente procurado pelo compadre, para contar as desventuras do Leonardo pai.
Com Maria das Hortaliças distante, Pataca não demora a se prender a outra paixão – ele era um romântico, que hoje se diria um babão. Mas a cigana com que se meteu era tão ouriçada quanto a saloia anterior e também possuía seus amantes. Chegou um dia em que ela decidiu se livrar de Leonardo Pataca e fugiu, à mesma maneira de Maria. Desacreditado com tanto “azar” Leonardo pôs-se a procurar por “fortuna”.
Novamente o livro narra alguns costumes da época: dessa vez era sobre a busca da “fortuna” em rituais de nigromancia – magia negra – realizados, curiosamente, por pessoas que viviam de forma muito pobre em cabanas perdidas no meio de mangues, aparentemente sem qualquer fortuna para lhes ajudar!
Pois aí Leonardo Pataca procura ajuda e após realizar diversas provas que não surtiram efeito acaba participando de um ritual em que fica nu, coberto por um manto, faz algumas rezas e pratica uma estranha dança ao redor de uma fogueira, com outros três “feiticeiros”.
Durante o ritual bate à porta o já citado Vidigal.