Parte I - Lira XVII
Uma expressão de tranquilidade e segurança no amor, onde Tomás Antônio Gonzaga procura acalmar os ciúmes de Marília. O poema aborda as inseguranças que podem surgir em um relacionamento amoroso, oferecendo garantias e elogios para reafirmar o amor e a fidelidade do eu-lírico a Marília.
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ANÁLISE DETALHADA
Tranquilização de Marília: O poema começa com o eu-lírico questionando o que poderia perturbar a paz de Marília, sugerindo que ela está enfadada ou ciumenta. Ele compara a alteração do humor de Marília com as mudanças do clima, indicando que tais mudanças são naturais e passageiras.
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Reconhecimento do Ciúme: O eu-lírico reconhece que o ciúme pode surgir onde há amor, e menciona que outra pastora, Laura, está tentando atrair a atenção do seu pastor (ele mesmo). Este reconhecimento serve para validar os sentimentos de Marília, mostrando compreensão pela sua inquietação.
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Afirmação da Beleza de Marília: Dirceu destaca a beleza de Marília, encorajando-a a olhar para si mesma e a reconhecer sua própria beleza e valor. Ele sugere que a verdadeira beleza de Marília é tão evidente que não há razão para temer a perda do amor do eu-lírico.
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Contraste com Laura: O poeta contrasta Marília com Laura, enfatizando que o asseio e a aparência rica de Laura não podem compensar a falta de beleza natural e perfeição. Isso reforça a ideia de que a beleza e a virtude interna de Marília são mais valiosas do que qualquer adorno externo.
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Valorização do Natural: Dirceu valoriza a beleza natural de Marília, argumentando que ela brilha mais quando menos adornada. Ele compara a beleza de Marília com o céu, que é belo em todas as suas fases, assim como Marília é bela em todos os momentos.
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Reafirmação do Amor e do Compromisso: O poema termina com o eu-lírico tranquilizando Marília de que seu amor e lealdade são inabaláveis, independentemente das tentativas de Laura. Ele reafirma seu compromisso com Marília, destacando seu amor puro e seu senso de honra.
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CONCLUSÃO
"Lira XVII" aborda a temática do ciúme no amor, mostrando como a insegurança pode ser acalmada pela reafirmação do valor e da beleza da pessoa amada. Dirceu usa o poema para expressar que o verdadeiro amor e a fidelidade estão baseados em uma apreciação profunda da beleza natural e das virtudes internas, superando as tentações superficiais. A obra oferece uma visão consoladora do amor, onde a confiança e a valorização mútua são fundamentais para superar as inseguranças e os desafios no relacionamento.
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