Parte II - Lira XXIII
Nesta lira, Dirceu aborda a questão da justiça e do julgamento. Ele aconselha Marília a não amaldiçoar os responsáveis por sua prisão, argumentando que os juízes agem baseados em leis e processos, e não por vontade própria. Ele reconhece a humanidade dos juízes, que podem sentir compaixão mesmo ao aplicar a lei, e destaca a complexidade da justiça humana em comparação com a infalibilidade do julgamento no Averno.