Capítulo 8
A falta de pudor de Lúcia, subindo à mesa e mostrando-se a todos, ressoava de forma profana na mente de Paulo. Após instantes, no entanto, ele sentia pena daquela jovem figura. Ao observar novamente a sala, pela porta entreaberta, Paulo viu Lúcia embriagada, de volta a seu assento, perguntando por ele.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
Ao solicitarem que as demais cortesãs também subissem à mesa, elas se recusaram, argumentando não serem tão baixas e desprezando a atitude da Lúcia. Ela energicamente respondeu, lembrando-as que todas ali vendiam seus corpos de uma forma ou de outra, e saiu da sala transtornada.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
Paulo tomou Lúcia nos braços: ela chorava, envergonhada por ele tê-la visto daquela forma. Perguntando o porquê de ter agido assim, Paulo lamentava ter comparecido à reunião, e pediu que ela nunca mais se comportasse daquela maneira.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
Lúcia se mostrou arrependida, pedindo que ele não a desprezasse e beijou-lhe a mão. Isso fez Paulo desorientar-se, confuso entre a cortesã despudorada que vira há pouco e a jovem submissa de então. Enfim, perdoou-a e jurou que a desejava para sempre e só para si. Lúcia entregou-se a Paulo de uma maneira que ele entendeu como única, dominando todos seus sentidos.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
Amanhecia quando Paulo admirava Lúcia como uma menina ingênua, em seus primeiros olhares do dia, em contraste com a cortesã inflamada da noite passada. Na casa todos dormiam e Lúcia despediu-se, impedindo que Paulo a acompanhasse, para que não se comprometesse.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE