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Resumo Por Capítulo: Lucíola

Capítulo 19


Havia um senhor, chamado Jacinto, que Lúcia dizia cuidar de seus negócios. Paulo se antipatizara com o velho desde sempre, mas passou a encará-lo apenas como um criado, cruzando com ele algumas vezes quando ia à casa da moça.


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No dia seguinte ao passeio a São Domingos Paulo havia dito que não visitaria Lúcia, mas não resistiu quando passou em frente à sua casa. Surpreendeu-se, no entanto, ao encontrar a moça em seu quarto junto àquele Sr. Jacinto, com o leito desarrumado, recebendo dele um valor e guardando-o junto ao seio – logo concluiu que ela havia se entregado àquele homem, que lhe pagava à vista.


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Paulo aguardou a saída do homem e lançou uma injúria a Lúcia, que não teve oportunidade de defender-se: ele foi embora de sua casa decidido a nunca mais retornar.


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Na rua, Paulo encontrou Sá, que convidou o colega para saírem juntos. Apesar de não confessar sobre seu relacionamento com Lúcia, Paulo passou três dias com o rapaz, passeando pela cidade.


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Andavam os dois por Santa Tereza quando viram o Sr. Jacinto em frente a uma casa. Questionado por Sá se aquela casa era dele, o velho revelou que ela havia sido comprada por Lúcia: a cortesã lhe vendera sua antiga morada, junto de toda a mobília, e mudaria-se para ali em breve – Paulo compreendeu a cena do quarto, em que Jacinto negociava com ela a compra de sua casa, e arrependeu-se imediatamente.


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Indo à casa de Lúcia, Paulo foi recebido por ela com gravidade: a moça dizia ter sofrido muito com a acusação recebida, mas necessitava perdoá-lo. Além do mais, a mulher de quem ele havia duvidado não existia mais: Lúcia contou, enfim, sua história.


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Ela chamava-se, na realidade, Maria da Glória. Após a infância vivida em São Domingos, morou com sua família no Rio até o episódio da febre amarela, em 1850. Toda sua família adoeceu e ela, com quatorze anos na época, pedia dinheiro na rua para manter sua casa. Um vizinho ofereceu-lhe algumas moedas de ouro, porém pediu em troca que ela o acompanhasse à sua casa – este homem era Couto.


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Inocente, a garota perdeu sua honra para salvar sua família: seu pai melhorou e sua mãe agonizava quando seus irmãos morreram. Para o enterro, ela apresentou ao seu pai as últimas moedas de ouro que restavam: ele questionou a origem do dinheiro e, ao saber do ocorrido, expulsou-a de casa.


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Na rua, foi acolhida pela Sra. Jesuína. Jacinto foi o homem que aliciou a jovem para o mundo da prostituição, no qual ela só entrou com a intenção de juntar dinheiro para socorrer seu pai e formar um dote para sua irmã, Ana.


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Nessa época ela morou com uma amiga chamada Lúcia, a qual morreu de tuberculose, e nessa oportunidade Maria trocou seus documentos com os da amiga. Assim sua família acreditou que a falecida era ela. Após passar um ano na Europa, Lúcia encontrou somente sua irmã, que estuda em um colégio.


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Como cortesã, Lúcia mantinha em sua intimidade uma semente de virtude, e ao entregar seu corpo mantinha sua alma distante. Agora, cinco anos depois, ela poderia viver novamente dentro da dignidade em que ela acreditava.


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Após ouvir todo o suplício daquela moça, Paulo chamou-a de anjo.


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