Capítulo 4
No dia seguinte Paulo tornou a visitar Lúcia: ela assumiu que se lembrava de vê-lo anteriormente, mas queria testá-lo, para saber se ele a reconheceria. Lúcia fez questão de deixar claro que se lembrava até mesmo da roupa que o homem trajava, o que provava o interesse que ele a despertou. O rapaz, como não se lembrava de como ela se vestia, argumentou que ela era como um quadro do qual não prestou atenção na moldura.
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Lúcia estava, propositalmente, vestindo a mesma roupa do primeiro encontro, mas lembrou-lhe que ele agora a enxergava de maneira diferente, por saber de sua condição de vida. Paulo dizia que apenas a achava ainda mais bonita e a puxou para um abraço, que foi acompanhado por lágrimas nos olhos da moça. O homem então soltou-a imediatamente.
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Paulo pediu que parassem de atuar como em uma comédia: ambos sabiam o que o levava àquela casa. Lúcia argumentou que as lágrimas que soltou não eram por sentir-se ofendida, mas apenas um sofrimento do coração que por vezes lhe subia à cabeça. Paulo deixou claro que era ridícula a ideia de ele lhe fazer a corte e ela concordou.
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Assim, portanto, ela o convidou ao seu aposento e retirou seu vestido. Lúcia parecia para Paulo como uma outra mulher, sensualizada, envolvente. Seu toque, no entanto, não era como o de outras mulheres da vida, que agiam feito máquina, mas muito viva e sentida. Paulo tentou levar a mão à carteira, mas ela o impediu.
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O narrador deixa claro à sua leitora que procura contar os fatos como os vivera naquele momento: não encontrava uma definição para aquela mulher que ora era uma cortesã, ora tornava-se uma senhora com seus pudores.
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