3 - O doutor
Filho de um vendedor de drogas que se auto intitulava boticário, Cirino vivia em Vila de Casa Branca, em São Paulo, até ser enviado a Ouro Preto, onde morou com um tio excêntrico: solteirão e rabugento, ele vivia isolado e tinha fama de abastado.
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Tal tio inscreveu Cirino num colégio religioso com a promessa de destinar alguma herança à Igreja como recompensa. Quando faleceu, entretanto, descobriu-se que ele não possuía riqueza alguma e Cirino foi dispensado das aulas.
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Com dezoito anos Cirino conseguiu emprego numa botica, ambiente que lhe era familiar, e logo foi tomado como “doutor” pela sociedade local. Matriculou-se na escola de farmácia e estava prestes a tirar o título oficial de boticário quando decidiu, por capricho, iniciar uma viagem pelos sertões.
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De vilarejo em vilarejo Cirino foi acumulando experiência como “doutor”, lendo livros medicinais, fazendo sangrias e vendendo remédios. Ganhou gosto pela vida em liberdade e seguiu rumo ao Mato Grosso, com intenção de conhecer novas paisagens.
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Apesar do caráter orgulhoso e envolto em charlatanismo, por não possuir conhecimentos científicos muito precisos, Cirino tinha bom coração e uma alma elevada.
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