48 - Terpsícore
Enquanto isso Natividade preocupava-se em arranjar o baile da ilha Fiscal, promovido pelo novo governo. Sua idade não lhe permitia mais dançar, bastando-lhe o agrado que a dança dos outros lhe fazia aos olhos. O narrador, entretanto, alerta às suas leitoras que não tomem para si o raciocínio desta personagem: que dancem sempre, como Pedro e ele mesmo fizeram nesta ocasião.
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Para Cláudia o baile é uma oportunidade política para seu marido. Batista ainda interpreta esta oportunidade como uma tentação de feiticeiras que povoam sua mente, prometendo-lhe uma presidência, mas que ele logo espanta.
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Santos, por sua vez, ambiciona novos horizontes: quer tornar-se deputado, visando uma vaga no Senado. Natividade discorda destas pretensões, acreditando que o perfil comercial do marido não se encaixa em questões políticas. Por outro lado sonha com as “cousas futuras” que estão reservadas aos seus filhos: imagina bailes do futuro em que os dois poderiam ser figuras de destaque.
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O narrador imagina que Flora iria à festa coberta de tédio, dada sua personalidade acanhada, sem gosto para a dança, porém surpreende-se com seu desempenho ao interagir com os demais e expressar alegria. Num momento em que a garota aparentava introspecção, ao olhar para a princesa, Aires questionou o que se passava por sua mente. A menina revelou sentir inveja da soberana, que tinha o poder de ficar só sempre que quisesse. O conselheiro afirmou que “toda a alma livre é imperatriz”, para o agrado de Flora – tal como estava relatado também em seu Memorial.
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