1 - Do título
O narrador diz que certa vez, num trem que seguia para o Engenho Novo, bairro do Rio de Janeiro onde mora, foi abordado por um jovem que quis lhe declamar algumas poesias. Sonolento, inocentemente cochilou enquanto o rapaz lhe falava, e este ficou desapontado com seu comportamento.
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No dia seguinte o jovem espalhou para a vizinhança sobre o ocorrido, apelidando o narrador de “Dom Casmurro”, por seus hábitos reclusos e aparente arrogância. O autor não se zangou, pelo contrário, contou a seus amigos sobre o ocorrido, que passou a ser frequentemente lembrado em correspondências endereçadas ao “Dom Casmurro”.
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No tradicional estilo Machadiano, em que o narrador comenta a própria obra, ele informa que escolhe Dom Casmurro como título, a princípio. Assim o rapaz que o apelidou saberá que ele não lhe guarda rancor e poderá talvez imaginar que a obra, bem como o título, são seus.
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