Sete Mulheres - I
Silvestre relata que amou as sete primeiras mulheres que conheceu em Lisboa.
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Leontina, uma órfã que vivia de caridade com um ourives, amigo de seu falecido pai, foi a primeira delas. Não “tinha ideias”, mas seus olhos e jeitos eram bonitos. Era vizinha de Silvestre, que a disputava com um outro vizinho, um algibebe que ia mal nos negócios por distrair-se em seus galanteios.
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Certo dia Silvestre recebeu uma carta anônima que o ameaçava de morte, caso continuasse a morar ali. Mostrando-a a Leontina, ela reconheceu a letra do algibebe, que a escrevera em outras ocasiões. Como vingança a garota mandou sua criada atirar no moço cascas de melão.
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Tempos depois Leontina desapareceu, até enviar-lhe um bilhete de Almada, contando que o namoro dos dois fora denunciado pelo algibebe ao seu padrinho, o ourives, e por isso se mudaram.
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O tal padrinho era viúvo e também se interessava em Leontina, a contragosto de suas duas filhas, que não a queriam ter como madrasta. De qualquer forma, ele ofereceu-lhe “a mão, e uma pulseira de brilhantes”, que a fez esquecer-se rapidamente de Silvestre.
Isto é tudo que Silvestre soube a respeito de sua primeira amada.
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NOTA
O autor do livro conta que soube mais sobre o destino de Leontina: após casar-se com o ourives, ela desfrutou o quanto podia da riqueza do marido, até que ele descobriu o filho de seu primo, Anselmo, escondido no quarto da empregada após uma noite de festa.
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Leontina foi para o Convento da Encarnação, onde ficou por dois anos, até que o marido a reencontrasse para viajarem juntos. Quando retornavam para casa o ourives faleceu e a deixou com quase toda a herança – e alguns poucos rendimentos às suas filhas.
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Nessa época Leontina lembrou-se de Silvestre e pediu a um compadre que procurasse por ele. Porém, antes, reencontrou o algibebe, que havia ganhado um prêmio de loteria e fechado sua loja: com ele se casou, indo morar em Buenos Aires.
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