O EDITOR AO RESPEITÁVEL PÚBLICO
O editor relata que após o casamento Silvério deixou escritos aleatórios, sem muitas conexões, nem ordem cronológica. Sua carreira como político local foi memorável, apesar de alguns reprováveis atos públicos em benefício próprio.
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Certo dia o editor encontrou Silvério, bem mais gordo, na companhia de sua mulher, de seu sogro e de uma criança de dois anos, seu filho. Ele ria da imprensa e de suas antigas ambições, enaltecendo o estômago como grande senhor da vida. O editor passou alguns dias com ele, no qual foi testemunha de sua felicidade conjugal, bem como do amor que Tomásia nutria por ele.
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São inseridos alguns dos últimos poemas de Silvério, que foram enviados ao editor após sua morte, nos quais ele zomba da “era patarata”, ataca a poesia romântica e faz elogios aos antigos costumes às delícias do estômago. Em seu último escrito rememora os enganos de seu coração e de sua cabeça, concluindo que morria do estômago – de tanto comer.