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Resumo Por Capítulo: Capitães da Areia

Reformatório


Numa tentativa de assalto a uma residência, os Capitães foram pegos de surpresa e trancados em um dos cômodos. A polícia logo chegou e os deteve. A reportagem do jornal da tarde tirou uma foto em que apareciam Pedro Bala, Dora, João Grande, Sem-Pernas e Gato.


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A notícia no jornal explicava que, logo após a fotografia, Pedro Bala livrou-se de um guarda com um golpe de capoeira, fazendo com que todos policiais fossem para cima dele e deixassem os demais garotos fugirem. Ficaram apenas Pedro e Dora, que tiveram suas histórias brevemente retratadas: Pedro como filho de um grevista morto e Dora como filha de uma vítima da varíola. O rapaz seria encaminhado para o reformatório e a garota para um orfanato. O jornal zombava do casal, que se diziam noivos, e exaltava a ação da polícia, bem como o diretor do reformatório, que prometia “endireitar” Pedro.


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Professor leu a notícia para o bando, que se reunia novamente no trapiche. Sem-Pernas seria o líder até que Pedro Bala voltasse, e isso não deveria demorar, já que todos se comprometeram em armar uma ação para libertá-lo.


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Na delegacia Pedro foi espancado até desmaiar, mas manteve-se firme em não revelar o esconderijo de seu bando – caso contrário, todos seriam pegos. Em seguida é levado para o reformatório, sendo instalado na “cafua”, um pequeno quarto escuro, debaixo da escada, onde não era possível se mexer, ou ficar de pé, nem deitado corretamente. Lá ele recebia apenas água e feijão. Ratos o cercavam.


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Pedro sentia falta da liberdade que sempre teve pelas ruas da Bahia, falta do sol que recebia todos os dias, falta de Dora para lhe tratar os ferimentos feitos pelos policias na delegacia. Lembrando-se de sua noiva, lhe doía pensar que ela também estava presa num orfanato. Tinha cada vez mais claro que o que estava sentindo por Dora era amor, pois ele gostava de derrubar negrinhas no areal e penetrá-las, mas por Dora seu desejo era diferente.


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Agora Pedro queria vingança. Queria livrar-se daquela prisão, retribuir a surra que levou dos policiais, atacar o diretor do reformatório. Seus pensamentos tornavam-se confusos, tinha sede, cansaço, fome. Ele batia na porta e gritava. Certa hora um garoto reformatório lhe trouxe um recado: os Capitães estariam armando uma fuga para ele quando saísse da cafua.


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Quando o diretor soltou Pedro Bala, após oito dias, ele estava fraco, magro, não resistia à luz que entrava pela janela. Mesmo assim ele é ordenado para trabalhar no canavial. À noite, no quarto coletivo, Pedro falou novamente com o garoto que lhe dera o recado na cafua, e pediu que avisasse o bando sobre seu trabalho no canavial.


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Sem-Pernas, que ficou sabendo do trabalho de Pedro Bala, deixou um rolo de corda no meio das moitas de cana. No dia seguinte Pedro pegou a corda e conseguiu levá-la até seu quarto, escondida, em meio a uma confusão armada pelos demais garotos com os bedéis do reformatório.


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Na noite seguinte Pedro Bala foge pela janela do quarto. Um dos garotos delata o líder dos Capitães para os bedéis, mas eles não conseguem alcançá-lo. Pedro deixa para trás suas roupas, evitando ser perseguido pelos cachorros que guardavam o reformatório. Corre, nu, em direção à sua liberdade.


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No dia seguinte o jornal denuncia a fuga e faz uma entrevista com o diretor do reformatório, furioso. No trapiche todos riem da notícia lida pelo Professor. Até mesmo Padre José Pedro, que estava com eles, solta gargalhadas, que funcionavam como um código, exclusivo dos Capitães.


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