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Resumo Por Capítulo: Capitães da Areia

Manhã como um quadro


Pedro Bala e o Professor caminham pelas ladeiras da Bahia, apreciam o colorido dos casarões, observam os fiéis indo à igreja, moças se debruçando nas janelas, que estão enfeitadas com flores, tudo banhado pelo sol abundante. A cidade parece em festa e os garotos são entusiasmados por essa alegria. Apesar das poucas moedas nos bolsos e dos farrapos que vestem, sentem uma liberdade que parece ser a melhor coisa do mundo e caminham juntos, rindo de tudo.


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Animado com tanta beleza, Pedro sugere que o Professor faça uma pintura do lugar, mas ele se retrai: quando for desenhar a cidade, não será uma visão alegre. Pedro Bala não compreende, pois só vê colorido e beleza, mas o Professor explica que ali também existem tristeza e fome, e Pedro concorda, lembrando-se das greves de João de Adão, da esperança de um dia os pobres deixarem a pobreza.


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Essa tristeza que acaba saindo nas pinturas do Professor, ele acredita, não existiria caso ele aprendesse a desenhar numa escola, aí sim tudo sairia alegre. Pedro Bala pergunta se ele já procurou a Escola de Belas-Artes, e ele responde que sim, mas o custo é muito caro, impossível de eles pagarem. Para animá-lo, Pedro diz que os desenhos dele são muito melhores que os dos alunos da escola, mesmo sem estudos, e que um dia ele vai expor sua arte.


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Um homem tocava seu violão e rapidamente ficou cercado de pessoas que cantavam com ele, inclusive os meninos do trapiche. Após o fim da canção ele se retirou, o Professor sentou-se na calçada, pegou um giz de seu bolso e iniciou o desenho de pessoas que passavam por ali e o agradeciam com alguns trocados.


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Vinha na direção dos garotos um senhor de chapéu, com um livro numa mão e uma piteira de cigarro na outra. Professor iniciou seu desenho, colocando-o sentado, lendo seu livro. O homem encantou-se pela obra, perguntou onde ele aprendera a desenhar e chegou à conclusão que estava diante de um grande prodígio das artes. Ofereceu seu cartão, com seu endereço, para que o Professor o procurasse, ele talvez o pudesse ajudar. Além disso, deu-lhe a bela piteira, ao perceber o interesse do menino nela.


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Rapidamente os garotos saíram correndo: era um guarda que vinha na direção deles e perguntou ao senhor se ele havia sido roubado. Sem compreender muito bem o que aconteceu, o homem negou, exaltando ainda a qualidade de artista das crianças. O guarda retrucou, dizendo que eles eram ladrões, os famosos Capitães da Areia. O senhor saiu indignado com o desperdício que se faz de grandes artistas como aqueles meninos.


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Longe do guarda, Pedro e o Professor foram almoçar os restos de comida de um restaurante chique. Antes de usar sua piteira, o Professor a limpou com o cartão que recebeu do homem, e o jogou fora. Pedro Bala perguntou se não era melhor guardá-lo, para ir à casa daquele senhor, quem sabe ele o ajudara a ser um pintor? Professor fez pouco caso e argumentou, com um desânimo que se transformava em ódio: do meio deles só podia sair ladrão, só ladrão!


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Ambos não riam mais, estavam tristes em meio à alegria da manhã ensolarada da Bahia, que parecia um quadro. Agora eles só enxergavam operários indo ao trabalho.


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