Como uma estrela de loira cabeleira
Pedro Bala não quis ficar no trapiche, entre choros e lamentações. Ele foi ao mar, nadando na direção do saveiro de João-de-Deus, em busca de sua amada Dora.
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No cais da Bahia dizia-se que homens valentes, quando morrem, viram uma estrela no céu. Zumbi (líder do Quilombo dos Palmares), Lucas da Feira (um dos primeiros cangaceiros) e Besouro (famoso capoeirista) eram exemplos de corajosos que viraram estrelas. Nunca, no entanto, uma mulher alcançara esta condição.
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Pedro nadou até não aguentar mais, e seguiu boiando, observando o céu estrelado. Os astrônomos disseram que naquela noite passou por ali um cometa. Mas para Pedro Bala era Dora, com sua longa cabeleira loira, que estava no céu. Ela havia sido uma menina valente, tão valente que havia se entregado ao seu amor antes de morrer, merecia um lugar entre as estrelas.
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Agora que o líder dos Capitães era iluminado por Dora, voltava para si a luz da felicidade, bem como a paz da noite da Bahia. O saveiro de João-de-Deus recolheu o garoto das águas.
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