Parte 2

Miguilim reflete sobre suas origens e memórias distantes, revelando que não era natural do Mutúm, mas sim do Pau-Rôxo, perto do Saririnhém. Ele relembra episódios marcantes e confusos de sua infância. Um destes envolve um perú imponente e um menino mais velho que lhe intimida, culminando em um momento traumático onde Miguilim é gratuitamente ferido e sua mãe chora por ele. Outra lembrança vívida é um ritual onde sangue de um tatú é derramado sobre ele, para ajudá-lo a recuperar-se de uma doença.

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Miguilim também rememora visitas a um lugar chamado Pindaíbas-de-Baixo-e-de-Cima, que confunde inicialmente com o Pau-Rôxo. Lá, ele recorda momentos agradáveis com moças amáveis e o encantamento pelas frutas vermelhas e pelo frescor das folhas e da terra.

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Além disso, Miguilim narra a viagem da família para o Mutúm. A jornada é feita em um carro-de-bois cheio de pertences e alimentos, acompanhados por uma cabra que fornecia leite a um de seus irmãos. Ele descreve a experiência da viagem, os sons e as sensações, incluindo a preocupação com o bem-estar da cabra e a passagem por vários locais. O pai de Miguilim cavalga ao lado do carro, enquanto o tio Terêz, cuja presença na viagem não é clara na memória de Miguilim, parece uma figura distante. A travessia é marcada por encontros com uma boiada e uma vivência rica em detalhes sensoriais e emocionais.

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