Parte 10
Miguilim enfrenta a proximidade do prazo que estabeleceu com Deus para sua recuperação. Ele evita se isolar, preferindo ficar perto da mãe e das irmãs, buscando uma normalidade monótona em meio à sua ansiedade e medo. Miguilim teme agravar sua doença com qualquer excitação ou movimento excessivo e até mesmo suas salivas geram ansiedade, com medo de que possam indicar algum sangramento interno.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
Ele recorda momentos de caça com seu pai e o vaqueiro Salúz, refletindo sobre a crueldade e alegria que eles demonstram ao matar animais, como os pobres tatus. Miguilim sente uma profunda empatia pelos bichos e um crescente ressentimento pelos adultos que participam dessas caças. Ele também relembra sua cachorra, Cuca Pingo-de-Ouro, e como sente sua falta.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
Chegando ao fim do prazo de dez dias, Miguilim se sente cada vez mais perdido em suas ideias. Ele se lembra das conversas inapropriadas com Patorà e começa a ter curiosidade sobre assuntos relacionados à sexualidade e ao namoro, apesar de sentir vergonha desses pensamentos.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
Miguilim procura o Dito para conversar sobre seus medos e desejos, questionando sobre anjos-da-guarda e expressando seu medo de morrer. Dito, com sua sabedoria infantil, tenta confortá-lo, mas Miguilim ainda se sente desamparado e confuso.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
À medida que o dia termina, Miguilim observa os animais e a vida ao redor da fazenda, sentindo a tristeza e a beleza do lugar onde vive. Ele se questiona sobre a natureza do Mutúm e se sente oprimido pela escuridão e pelos sons noturnos. Incapaz de dormir e consumido por pensamentos e medos, Miguilim anseia por abrir a janela e olhar para as estrelas, buscando um consolo ou sinal do céu.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE