Resumo Geral
Stefan Zweig inicia o livro compartilhando suas impressões iniciais sobre o Brasil, que se transformaram de um mero desinteresse em um profundo fascínio pelo potencial do país. O autor destaca a diversidade cultural e a harmonia racial como características marcantes do Brasil, que contrastam com os conflitos e preconceitos da Europa. Zweig reconhece que sua visão do Brasil é incompleta, mas se propõe a oferecer um retrato do país, focando especialmente na questão da convivência pacífica entre diferentes raças e culturas.
O autor traça um panorama da formação do Brasil, desde o "descobrimento" por Pedro Álvares Cabral até a Proclamação da República. Zweig questiona a versão oficial do descobrimento, sugerindo que Portugal já tinha conhecimento prévio da existência do Brasil. O autor destaca a importância dos jesuítas na colonização do país, enfatizando sua missão de educar e integrar os indígenas à civilização ocidental. A narrativa também aborda as invasões estrangeiras, o ciclo do ouro, a chegada da família real portuguesa e o processo de independência, culminando na Proclamação da República em 1889.