Capítulo 3
O narrador finaliza um artigo, a pedido de Pimentel, e fica contente ao perceber que a ideia de escrever um livro não o atormenta mais.
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Conforme chove, lembranças de infância voltam a tomar conta de seu espírito: o quintal molhado remete aos invernos na fazenda, com a casa cheia de goteiras, seu avô delirando na cama, seu pai conversando com o velho Acrísio, e ele banhando-se na chuva, junto aos bichos.
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A imagem de Marina repentinamente invade o invade: seu corpo nu, molhado pela chuva…
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Voltando ao passado, o narrador relembra os mergulhos no poço da Pedra, em meio a cobras que não o ameaçavam. Antes de saber nadar, ele era jogado e puxado dali por seu pai. Imagina que gostaria de fazer o mesmo com Marina, quase afogando-a.
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Uma grossa neblina impede que ele veja sequer a mangueira, no fundo do quintal, nem mesmo as roseiras da vizinha, e seu pensamento continua no passado: os sermões de padre Inácio, o corpo enforcado de seu Evaristo, os homens amarrados sendo levados à prisão, tudo misturado.
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A lembrança do colégio, de onde ele via uma casa onde viviam três mulheres que cultivavam roseiras, o remete novamente à casa vizinha, com sua roseira, onde pela primeira vez ele vira Marina, no início do ano anterior. Mais uma vez o narrador se esforça para afastar os pensamentos dessa mulher.
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A chuva no telhado o faz lembrar as tardes que passava estudando, na companhia de seu pai, sob grande silêncio. De repente, ele era assaltado por vozes lamentosas que vinham de lugar nenhum, cada vez mais fortes. Questiona-se, enfim, se eram vozes reais, e não chega a qualquer conclusão.
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