
Capítulo 19
Em um mês Luís e Marina tornaram-se estranhos: ele tentou remendar a relação, mas desistiu ao ver que a moça estava totalmente atraída por Julião. O autor procurou, portanto, por outras mulheres e chegou a flertar com uma datilógrafa de olhos verdes que muitas vezes cruzava seu caminho. Sua mente, porém, sempre o levava a considerar que qualquer pretendente seria uma nova Marina: miserável, tola, apaixonada por algum Julião Tavares.
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As visitas de Julião a Marina eram cada vez mais frequentes: ele trazia presentes à dona da casa e à sua nova parceira e passava horas entre cochichos e risadas que enfureciam Luís: ao escutar os ruídos o escritor não conseguia deixar de imaginar os dois fazendo sem-vergonhices. Seu Ramalho era o único que não concordava com a situação, gerando brigas que eram ouvidas por toda a vizinhança, mas na prática sua opinião não fazia muita diferença.
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Remoendo lembranças e imaginando futuros possíveis, Luís sente-se atraído por um cano de metal que passa por seu quintal e que daria uma boa arma: poderia arrebentar a cabeça de um homem.
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