Papai Noel às avessas
O poema "Papai Noel às avessas", dedicado a Afonso Arinos (sobrinho), subverte a tradicional figura benevolente de Papai Noel, apresentando uma versão alternativa que, em vez de distribuir presentes, os recolhe dos sapatos das crianças enquanto dormem. A narrativa se passa no Brasil, onde a ausência de chaminés práticas e a presença de Papais Noéis "de cara raspada" com "barbas postiças" destacam o contraste cultural e a adaptação de tradições estrangeiras.
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O poema começa com a entrada cautelosa de Papai Noel pela porta dos fundos, uma ação que imediatamente desafia a imagem convencional de sua chegada mágica. A descrição de suas ações, como comer um queijo encontrado na cozinha e hesitar em acender um cigarro por medo de incendiar suas barbas falsas, humaniza essa figura mítica, atribuindo-lhe preocupações mundanas e falíveis.
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