Moça e soldado
O poema "Moça e soldado" apresenta uma reflexão sobre a observação da vida urbana, focalizando nas figuras que transitam por uma rua: mulheres, soldados, e o narrador, que se posiciona como um espectador passivo dessas cenas cotidianas. Através de uma linguagem simples e direta, o poema contrasta os papéis tradicionalmente atribuídos a homens e mulheres na sociedade, enquanto explora temas de desejo, conflito e isolamento.
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A repetição da observação — "Meus olhos espiam" — estabelece o narrador como alguém distante, que se limita a observar sem participar das interações sociais que descreve. A rua serve como um palco onde desfilam personagens típicos da vida cotidiana, cada um representando um papel social específico: as moças que passam, sugerindo a beleza e a juventude feminina associada ao namoro, e os soldados barbudos, símbolos de masculinidade e agressividade, destinados ao combate.
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