Cantiga de viúvo
O poema "Cantiga de viúvo" explora a temática da perda e do luto, narrando a experiência íntima de um indivíduo que se confronta com a presença espectral de um amor perdido. A abertura "A noite caiu na minh’alma" estabelece imediatamente um cenário de tristeza profunda e introspecção, sugerindo que a escuridão exterior reflete o estado emocional do narrador.
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A chegada da "sombra" do ente amado que "morreu há tanto tempo" introduz uma dimensão sobrenatural à experiência do luto, transformando a memória e a saudade em uma visita tangível. Este encontro com a sombra é descrito com uma mistura de amor e melancolia, onde o abraço, o aperto, o beijo e o consolo oferecem um breve alívio à dor persistente da perda. A interação sugere um momento de conexão profunda e intensa, capaz de transcender as barreiras entre a vida e a morte.
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O riso "devagarinho" e o adeus simbólico da sombra marcam a transitoriedade deste encontro, sublinhando a natureza efêmera e ilusória de tal consolo. A partida da sombra, o fechar da porta e o som dos passos na escada reforçam a sensação de isolamento e a finalidade da experiência, culminando na linha "Depois mais nada... acabou", que ressoa com um sentimento de conclusão e aceitação resignada da perda.
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"Cantiga de viúvo" é uma reflexão poética sobre o luto, que captura a complexidade do sofrimento humano diante da morte de um ser amado. Através da narrativa de um encontro espectral, o poema aborda a busca por conforto e a inevitável aceitação da ausência definitiva, enfatizando a universalidade da dor da perda e a luta por encontrar paz interior após um adeus irrevogável.
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