Capítulo 13
Quando Carlos entrava no restaurante sinistro, repleto de marujos, soldados e carroceiros, cheirando a álcool e tabaco, um homem pousou a mão em seu ombro. Era o Sr. Almeida, que havia descoberto sua rotina miserável e o convidava para jantar em um estabelecimento mais digno.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
No restaurante do hotel, Carlos ainda se incomodava ao escolher os pratos requintados: já estava completamente adaptado à vida de privações. Almeida elogiou a nobreza de seu caráter, que não media esforços para reabilitar o nome de seu pai, mas dizia que não era mais necessário tanto sofrimento: ao saber que Carlos já recuperara a maioria das letras da empresa familiar falida, confessou que as restantes estavam em seu poder – foram as únicas que conseguiu adquirir após a suposta morte de Jorge – e que lhes entregaria imediatamente.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
Jorge, enfim, usava o nome de Carlos apenas como disfarce e agora, com a quitação de todas suas dívidas, poderia retornar à vida. Após levar o Sr. Almeida até a sua morada e ainda lhe pagar o valor justo pelos títulos, ele pede que sua identidade continue em segredo.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE