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Resumo Por Capítulo: A Relíquia

Capítulo 5


D. Patrocínio recebe o sobrinho com muita estima e atenção a suas narrações de viagem. A relíquia mais preciosa é guardada no oratório para ser aberta na presença dos convidados para o jantar. Teodorico percebe uma mudança profunda no tratamento recebido pela tia, que lhe é muito mais agradável. Ela ainda revira suas malas, desconfiada de escorregões mundanos do viajante, mas só encontra outras relíquias e se dá por satisfeita.


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À noite reuniram-se os amigos de D. Patrocínio, entre os quais o Padre Negrão, que andava muito próximo da beata, causando preocupação em Teodorico. Foram narradas as santas aventuras do viajante – manejadas com esperteza para esconder seus desvios carnais – e distribuídas lembranças da terra sagrada. A tia chamou todos ao Oratório para o ponto alto da noite: o desembrulho da mais valiosa relíquia, que Teodorico enfim revelou ser a coroa de Cristo. Para espanto de todos, entretanto, dentro do embrulho fora encontrada a camisola de Mary, junto a seu bilhete íntimo.


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Expulso de casa Teodorico abrigou-se num hotel e passou a vender, com sucesso, as relíquias que lhe sobraram. O negócio prosperou tanto que ele fabricou suas próprias relíquias, vendendo-as em grandes quantidades. Sua ambição, no entanto, fez com que tais “preciosidades” perdessem o valor. Entrou e decadência e mudou-se para um quarto mais pobre.


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Recebeu uma carta informando a morte da D. Patrocínio, que havia distribuído seus bens entre padres e amigos, deixando de lembrança para o sobrinho somente seu óculo. Arrasado por seu infortúnio, Teodorico tem uma visão de Jesus Cristo que lhe dá lições sobre seu comportamento: havia sido hipócrita ao fingir uma santidade que nunca teve e isso teve seu preço. Tal aparição afirma, inclusive, que não se trata de Cristo, nem de Deus, mas de sua consciência transfigurada de uma forma que ele possa compreendê-la – assim como surgiram todos os deuses da história.


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Certo dia Teodorico encontrou o velho amigo Crispim, que o beijava no colégio, e que agora era dono de uma firma herdada de seu pai. O homem ouviu sua história e ofereceu-lhe um emprego.


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A convivência dos dois evoluía até que Crispim convidou-o a uma missa. Teodorico pensou em inventar uma desculpa religiosa para recusar o convite, mas lembrou-se da visão que tivera, que condenava a mentira, e resolveu falar a verdade: não acreditava na religião. Crispim admirou sua honestidade e convidou-o para outro passeio, onde conheceria sua irmã, Jesuína.


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Jesuína e Teodorico ganhavam intimidade, quando Crispim perguntou ao rapaz se ele a amava. Mais uma vez Teodorico ficou tentado a mentir, declarando-se profundamente apaixonado, mas ponderou que seria melhor dizer a verdade: gostava da moça e poderia ser um bom marido. Casaram-se.


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Anos mais tarde Teodorico comprou do padre Negrão uma propriedade, herdada de D. Patrocínio, que fora de seu pai. Soube que tal Padre continuava se aproximando de todos os que haviam herdado os bens do comendador e já colhia frutos de seu investimento. Curiosamente, ele também estava com a Adélia, que outrora fora a paixão de Teodorico.


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Com uma família formada e títulos de nobreza, o autor reflete que sua história teria sido diferente se tivesse ousado afirmar, ainda no oratório de sua tia, que a tal camisola pertencera a Maria Madalena.



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