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Resumo Por Capítulo: A Relíquia

Capítulo 1


O pai do autor da obra, filho do Padre Rufino e de Filomena Raposo, chamava-se Rufino da Assunção Raposo, trabalhava nos correios e escrevia, por gosto, para o jornal local.


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Certa vez Rufino fez no jornal um grande elogio ao bispo de Coazim (Galileia), que visitava sua cidade, e passou a ser muito admirado pelo religioso, ainda mais depois que soube ser filho de um padre. Tal apoio sacerdotal fez com que Rufino conseguisse uma promoção em seu trabalho, sendo transferido do Porto para Viana.


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Durante a viagem o “papá” conheceu o Comendador G. Godinho, de Lisboa, que viajava com suas sobrinhas, D. Maria do Patrocínio, que ia sempre às missas, e D. Rosa, “gordinha e trigueira”. Do romance com a última, nasceu o autor deste livro. A mãe, porém, morreu após o parto, deixando o garoto só com seu pai.


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O autor lembra o dia em que foi vestido de preto, em luto pelo comendador, que nunca o visitara e a quem seu pai chamava de “malandro”. Também relembra o dia em que seu pai morreu com uma apoplexia (AVC), deixando-o só.


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Órfão, o autor foi levado a Lisboa para viver na casa da “titi”, a tia Patrocínio, a quem deveria estrita obediência. A mulher parecia enojada em recebê-lo e exigiu que mantivesse hábitos religiosos enquanto vivesse ali.


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Assim que foi possível, Teodorico – como se chama o autor – foi mandado pela tia para um internato. Lá ele conheceu Crispim, um garoto que lhe dava beijos e lhe mandava bilhetes de admiração. Também havia tediosas aulas religiosas e colegas fumando cigarros escondidos.


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Uma vez por mês ia visitar a “titi” durante um final de semana, situação em que eram cobradas orações e os clérigos, amigos da beata, elogiavam seu desempenho escolar. Vicência, criada da tia Patrocínio, levava Teodorico de volta ao colégio contando a ele que sua tia era muito rica, herdeira do Comendador, e que deveria ser muito respeitada por ele. A mulher despedia-se do garoto com um beijo no rosto e isso fez surgir nele uma paixão por Vicência, que logo desapareceu.


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Certo dia Teodorico meteu-se numa briga, tornou-se rebelde. Crispim já não estudava mais com ele. Passaram-se anos. Após iniciar o estudo de retórica, foi transferido para Coimbra, onde se fartou da liberdade, com noitadas e mulheres. Para a tia, enviava cartas religiosamente a cada quinze dias, relatando hábitos muito mais sacros.


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Durante um verão que passava em Lisboa, conheceu um primo do Comendador Godinho que passava por dificuldades: doente, sem dinheiro, vivendo com uma espanhola que tinha três filhos. Xavier pediu ajuda ao parente para convencer a tia Patrocínio a ajudá-lo. Após muita insistência, Teodorico tentou convencer sua tia da necessidade do familiar, mas a carola pensava que Xavier merecia tal sofrimento por “se meter com saias”. Lembrando-se de suas aventuras em Porto, Teodorico correu para queimar alguns bilhetinhos e lembranças de suas amadas, que trouxera no bolso do paletó e poderiam desagradar à tia.


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Andando pela cidade, após saber que Xavier fora levado a um hospital, Teodorico ouve alguém o chamar pelo apelido de faculdade, Raposão. Era Silvério, apelidado Rinchão, que o convidou para visitarem algumas amigas. Adélia logo o conquistou e o acariciou com beijos profundos. Voltando tarde para sua casa, Teodorico foi recriminado pela tia e inventou uma desculpa. Nervoso com a situação, ele só se continha ao pensar na herança a qual deveria fazer jus.


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Uma vez formado Doutor, Teodorico voltou definitivamente à capital. Ganhou da tia um cavalo, com o qual deveria peregrinar diariamente a fazer orações em igrejas por ela escolhidas. À noite tinha algum tempo livre, no qual ainda visitava Adélia – sempre escondido de sua tia, que tinha completo horror a relacionamentos entre homens e mulheres, ainda que com amor.


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A habilidade de Teodorico manter uma postura religiosa perante tia Patrocínio rendeu-lhe alguma confiança, mas ainda era necessário esforçar-se mais, parecer um santo, para que ela não deixasse todos seus bens para a Igreja – assim alertou-lhe Dr. Margaride, amigo da tia. Seguindo esta orientação, Teodorico demonstrava ainda mais o apego à fé, aos santos e orações.


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Adélia era uma amante cada vez mais distante e chegou a ser flagrada com outro rapaz em sua casa, mas Teodorico foi convencido que se tratava de um sobrinho seu. A criada da moça, no entanto, avisou o amante que estava sendo enganado: o tal rapaz também tinha encontros amorosos frequentes com sua patroa. Ao tentar tirar satisfações de Adélia, Teodorico foi expulso de sua casa.


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A decepção amorosa do autor foi canalizada para a única atividade que alegrava sua tia: a devoção religiosa. No oratório da residência, Teodorico orava para que tivesse de volta os beijos de Adélia, e via o cristo dourado de tia Patrocínio se transfigurar no corpo de sua amada.


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Após mais uma malfadada tentativa de contato com Adélia, Teodorico encontrou-se com Rinchão, seu amigo que acabara de voltar de Paris. Sabendo de suas aventuras na agitada cidade, teve desperto o desejo de viajar.


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No domingo, durante o tradicional jantar com padres e amigos, Teodorico foi questionado sobre suas ambições e, mesmo sabendo que deveria agradar à tia, não resistiu a revelar seu interesse por Paris. Tia Patrocínio ficou horrorizada por considerar aquela região pecaminosa. Dr. Margaride sugeriu que uma boa viagem seria à Terra Santa, o que foi ratificado pelos padres presentes: uma peregrinação ao local sagrado garantiria indulgência plena, para si e para os familiares.


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Após uma noite melancólica, na qual Teodorico percebeu que estava preso naquelas terras, tia Patrocínio encarregou-lhe uma santa missão: visitar Jerusalém por sua conta e trazer de lá uma relíquia. Apesar de o destino não agradar o rapaz, pareceu uma boa oportunidade de passar por regiões muito festivas onde poderia se divertir com liberdade.


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