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  • Foto do escritor: Bruno Alves Pinto
    Bruno Alves Pinto
  • 29 de jul.
  • 3 min de leitura

Resumo Por Capítulo: A Metamorfose

Capítulo 1


O narrador apresenta Gregor Samsa, que numa manhã desperta de sonhos intranquilos e se vê metamorfoseado em um enorme inseto. Ele sente as costas duras sobre a cama e, erguendo a cabeça, percebe seu ventre castanho e várias perninhas, muito finas.


Questionando se o que ocorria não seria um sonho, ele percorre com o olhar a normalidade de seu quarto: as quatro paredes, o amontoado de roupas embrulhadas sobre a mesa (que eram materiais de trabalho de Gregor, caixeiro-viajante), e um retrato feminino tirado de uma revista que ele pendurara recentemente, numa moldura dourada. 


Olhando a chuva pela janela, Gregor Samsa sente desânimo e vontade de dormir, mas não consegue virar-se para a direita, como era seu costume. Após muito tentar, ele sente dores inéditas, levando-o a lamentar o trabalho que havia escolhido, com rotinas irregulares e irritantes. 


Samsa sente algo em sua barriga e consegue observar estranhas manchas brancas, que o arrepiam quando ele tenta cutucá-las com suas perninhas. Estirando-se na cama novamente, volta a pensar em como seu trabalho lhe prejudica, revelando que só continua nele por conta de uma dívida de sua família com seu patrão.


Lembrando que deveria pegar o trem das cinco horas, Gregor se surpreende com o relógio marcando seis e meia. Rapidamente ele calcula que não conseguiria pegar o trem das sete, que seu patrão logo lhe procuraria e lhe repreenderia, assim como sua família.


A mãe de Gregor bate à porta avisando sobre o horário. Ele ouve sua voz com alguma distorção e procura responder naturalmente. Ela não percebe uma alteração na voz de seu filho e se contenta em confirmar que ele ainda estava lá. Sabendo disso, seu pai e sua irmã também batem à porta procurando saber qual seria seu problema. Ele se alegra por ter trancado todas as fechaduras, o que era um hábito seu durante as viagens.


Ainda imaginando que tudo seria um delírio, Gregor procura uma forma de sair da cama, remexendo-se de várias maneiras, mas nada o ajuda. A preocupação que alguém do escritório visite sua casa o faz balançar-se insistentemente. Quando a campainha tocou, era o próprio chefe do escritório que vinha lhe procurar. Ainda mais agitado, Gregor cai da cama e o chefe percebe o barulho.


A irmã e o pai de Samsa apelam para que ele abra a porta. Sua mãe tenta convencer o chefe que há algo de errado com seu filho, já que o trabalho é sua vida. Apesar disso, o homem resolve falar pela porta, na frente de todos, que o seu rendimento como funcionário havia caído muito e que ele seria facilmente substituível. Gregor se desespera e tenta se explicar, dizendo que estaria bem em instantes, mas sua voz é recebida com estranheza por todos, pois não soava como um humano. A mãe pede que chamem um médico, o pai clama por um serralheiro.


Sentindo-se amparado pelas preocupações de seus familiares, Gregor consegue colocar-se de pé junto à porta e gira a chave com suas mandíbulas, mesmo machucando-as. Ele puxa a porta para si, não ficando imediatamente visível para todos. O primeiro a enxergá-lo é o chefe, que solta um grito, seguido por sua mãe, que cai ao chão, e seu pai, que cerra os punhos como se o ameaçasse e acaba chorando.


Gregor teve tempo de observar a sala, os restos do café da manhã e uma foto sua em trajes militares. Ele começou a se defender perante o chefe do escritório, pedindo compreensão e dizendo que tudo se resolveria, mas o homem dava passos temerosos para trás, a caminho da escada para a rua. Samsa movia-se em direção a ele, preocupado que ao ir embora daquela forma isso significaria sua demissão da firma. 


Nesse movimento, Gregor caiu com todas suas patas no chão pela primeira vez, assustando ainda mais sua mãe, que gritava, o chefe, que saía correndo pela escada, e seu pai, que agora o ameaçava com a bengala da visita. Tentando voltar ao quarto, Samsa percebeu que tinha o corpo muito largo e acabou emperrado na porta, ferindo-se lateralmente. Um chute de seu pai lançou-o para dentro, seguido pelo violento fechamento do quarto.



 
 
 

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