Parte 7
A esperança e a expectativa de um futuro mudou Macabéa profundamente. Ao sair na rua o mundo parecia novo. Aturdida, decidiu atravessar a rua e foi atingida em cheio por um Mercedes amarelo. Ao cair viu o carro de luxo e pensou que as profecias começavam a se cumprir.
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Estirada no chão, sob uma garoa fina, com um fio de sangue escorrendo de sua cabeça, que batera na quina da calçada, Macabéa observava o capim nascendo entre as pedras da sarjeta e pensava que ela também estava nascendo naquele dia.
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O povo cercava o corpo da mulher, sem fazer nada por ela – como nunca haviam feito. Um homem coloca uma vela ao seu lado. Macabéa sofre muda, como sempre. A morte imediata poderia ser um desfecho menos trágico, mas a vida, como “um soco no estômago”, faz durar a aflição: Macabéa se encolhe em posição fetal, sente que nascera para morrer.
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Suas últimas palavras, não compreendidas pelo público presente, são “Quanto ao futuro”, e vomita um pouco de sangue.
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O autor faz suas reflexões finais acerca da morte de Macabéa, que também foi uma morte de si mesmo.