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Resumo Por Capítulo: A Cidade e as Serras

Capítulo 2


De volta a Paris o narrador encontra Jacinto mantendo os mesmos padrões de elegância, mas percebe algo de desgastado na vivacidade do amigo: ele andava “levemente curvado”, tinha o “riso descorado” e o “olhar desconsolado”.


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Chegando à residência de Jacinto, na avenida dos Campos Elísios, número 202, Zé Fernandes encontra tudo no mesmo lugar de sete anos atrás, exceto por algumas inovações tecnológicas: um elevador, luzes elétricas, ar aquecido, um telégrafo e um conferençofone… Tais inovações o espantam. Quando ele comenta com Jacinto sobre sua volta à “civilização”, é possível perceber um tom sarcástico, de quem vê pouca utilidade em tantas bugigangas. O próprio Jacinto, inclusive, aparenta certa indiferença perante as invenções modernas.


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Na descrição dos itens da casa o narrador faz uso recorrente de imagens da natureza para comparar cores e formas, além de dar destaque às matérias-primas utilizadas na produção dos aparelhos, como ao falar das “estantes monumentais, todas de ébano” e de “um verde profundo de folha de louro”, ou dos “cordões túmidos… à maneira de cobras assustadas” e das imagens refletidas no “verniz como na água de um poço”… Assim, é ressaltado o fato de que naquela casa a natureza estava presente, porém manipulada e à serviço da civilidade.


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José Fernandes é convidado por Jacinto para participar de um jantar com um “psicólogo feminista” e um “pintor mítico”, mas recusa o que considera um contato muito intenso com a civilização, e aceita apenas conhecer a sala de jantar. Lá ele descobre inúmeros pratos, formas de servir e múltiplos aparatos que se contrapõem totalmente à simplicidade que viveu em seus últimos sete anos nas serras. Há, por exemplo, uma grande diversidade de águas (carbonatadas, fosfatadas, esterilizadas…) que, entretanto, não agradam a Jacinto e ainda o deixam com sede.


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O narrador vai embora ressaltando as “maravilhas” vividas por Jacinto, considerando-o realizado pela “felicidade perfeita”. Esta constatação do autor, porém, é carregada de ironia, uma vez que seu amigo não parece tão satisfeito com a vida que leva.


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