Capítulo 1
O narrador do livro apresenta seu amigo, Jacinto, cuja família tem origem portuguesa e que em Portugal mantém propriedades agrícolas que lhe proporcionam uma renda estável. Jacinto, entretanto, vive desde sempre em Paris.
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A transferência da família de Jacinto para França é narrada como consequência do desfecho da Guerra Civil Portuguesa, na primeira metade do século XIX: o avô de Jacinto, fidalgo Jacinto Galião, decidiu seguir d. Miguel em seu exílio, como prova de lealdade.
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Cintinho, filho de Galião, era um garoto doentio, que passou pela vida “como uma sombra”. Ao morrer tuberculoso, por volta dos vinte anos, nasceu seu filho, o “terceiro” Jacinto, amigo do narrador.
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Voltando à descrição do protagonista, é ressaltada sua boa sorte em todos os aspectos da vida: fora destaque no colégio, esteve cercado de amizades “puras e certas”, praticara o amor com liberdade, “só experimentou o mel” e dedicara-se à filosofia… E o mundo parecia estar sempre ao seu favor! Jacinto era invejável, considerado “O Príncipe da Grã-Ventura”.
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O narrador neste momento revela sua identidade: ele é José Fernandes, um português radicado na França com o intuito de concluir seus estudos – após ter sido expulso da Universidade em seu país.
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Íntimo de Jacinto, José Fernandes revela a singular filosofia de vida de seu “príncipe”: ele acreditava que somente as ideias, as técnicas, a supremacia do homem sobre a natureza e as cidades – sobretudo as cidades! – poderiam propiciar a verdadeira felicidade; ele observava a vida no campo como uma entrega irracional e infeliz aos primitivos instintos de nutrição e procriação. Apesar de discordar parcialmente de tais opiniões, o narrador assume que preferia não contrariar o amigo e mantê-lo feliz com suas crenças.
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Exemplificando o modo “Jacíntico” de vida, José relata um breve passeio a uma floresta em que Jacinto se sentiu imensamente desconfortável.
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Certa manhã José Fernandes recebeu uma carta de seu velho tio Afonso pedindo que ele voltasse a Guiães, em Portugal, para cuidar das propriedades familiares.
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Atraído pela oportunidade de apreciar novamente a sopa dourada de sua tia Vicência, o narrador atende ao chamado do tio. Jacinto vê a partida do amigo como o atestado de óbito de um ser “civilizado”.
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Durante sete anos Zé Fernandes viveu muito atarefado com a vida no campo, mal tendo tempo de dar atenção aos livros de Direito que levou consigo.
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Seu retorno a Paris só se daria após a morte de seu tio Afonso e o casamento de sua afilhada Joaninha.
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